quarta-feira, 10 de abril de 2013

Novo superintendente de Pesca e Aquicultura do Amazonas toma posse

Raimundo Nonato assume cargo ocupado, desde 2011, por José Otoni.
"Cargo não é um privilegio, é um desafio", disse o superintendente.

Mônica Dias Do G1 AM
 
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O novo superintendente federal da Pesca e Aquicultura do Amazonas foi empossado na segunda-feira (08), em Brasília, pelo ministro Marcelo Crivella. Raimundo Nonato assumiu o cargo que era ocupado por José Otoni Diógenes Raposo desde 2011. O novo titular é técnico em aquicultura e já exerceu atividades de coordenação na superintendência.

Em entrevista ao G1, o novo superintende disse que sua prioridade de gestão será levar o crédito do Plano Safra da Pesca e Aquicultura aos profissionais que atuam nos locais mais remotos da região e incentivar a pesca esportiva.
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A respeito da posse, Nonato disse que tem consciência dos desafios que vai enfrentar. "Esse cargo não é um privilégio, é um desafio. Eu o recebi com a missão de organizar a pesca no estado, e não é uma coisa fácil, mas pretendo fazer com responsabilidade", afirmou.

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o Amazonas possui a maior bacia hidrográfica do mundo, formada por diversos rios como o Rio Negro, Juruá, Japurá e Madeira. Além disso, conta com aproximadamente 80 mil pescadores profissionais de acordo com o secretário executivo de pesca da Secretaria de Estado da Produção Rural do Amazonas (Sepror), Geraldpo Bernardino.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pesquisa no AM utiliza peixes para verificar nível de poluição de igarapé

Estudo constatou taxas de metais em peixes submetidos a água do igarapé.
“Se consumidos, esses peixes podem causar até câncer”, alerta estudante.


Um estudo científico utilizou tambaquis para verificar a qualidade da água no Igarapé da Bolívia, localizado na rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara). Os resultados da pesquisa constataram que os peixes contaminados apresentam altas taxas de metais, mutações e problemas respiratórios, tornando-se impróprios para o consumo.
Amostras de água contaminada do Igarapé da Bolívia foram coletadas pelos pesquisadores que utilizaram 24 tambaquis durante a pesquisa. Durante os testes, 12 peixes ficaram em aquários com água contaminada e os outros 12 em tanques com água potável, sendo todos analisados, posteriormente, em laboratórios. “Se consumidos por humanos, esses peixes podem causar até câncer”, segundo um dos participantes do projeto, o estudante de química Ricardo Alexandre.
Liderado pelo mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Geverson Façanha da Silva, o trabalho teve a participação de cinco estudantes do ensino médio do Centro Educacional Arthur Virgílio Filho e contou com o apoio da da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

quarta-feira, 6 de março de 2013

No AM, operação apreende 6.200 alevinos e prende dois estrangeiros

Ação aconteceu nas cidades de Tonantins e Santo Antônio do Iça.
Colombiano e peruano acabaram presos suspeitos de crime ambiental.

Operação 'Morumbi' foi realizada no Alto Solimões, no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)Operação 'Morumbi' foi realizada no Alto Solimões, no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)
A parceria realizada pelo Ibama, Polícia Federal, Policiamento Ambiental, e a Funai de Tabatinga terminou com a apreensão de 6.200 alevinos de Aruanã 'branca' nos  municípios de Tonantins e Santo Antônio do Iça, na região do Alto Solimões, no interior do Amazonas. Dois suspeitos de realizarem o crime ambiental - um colombiano e um peruano - foram detidos durante a ação policial.
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A operação intitulada 'Morumbi' combate o tráfico internacional de alevinos de Aruanã como peixes ornamentais para os países vizinhos Colômbia e Peru. De acordo com o Ibama, os dois apreendidos agenciam os ribeirinhos e indígenas da região do Vale do Javari, Alto e Médio Solimões na coleta dos alevinos. A investigação indica que, entre quatro e seis milhões de peixes, são capturados e destinados todos os anos para a Colômbia via Letícia ou pelos rios Iça (Putomayo) e Japurá (Caquetá) ou ainda, para o Peru pela fronteira em Tabatinga ou Atalaia do Norte, interior do Amazonas.
O órgão informou ainda que as viagens são realizadas em dupla pelos rios, levando nas embarcações tubos de oxigênio para diminuir a mortandade no deslocamento e sacos plásticos para o acondicionamento e com porte de armas.  As investigações também apontaram que os suspeitos compram os peixes pagando entre R$1,50 e R$2,50 por alevino, e utilizam como rotas de fuga, os rios Solimões, o Japurá ou o Içá.
Alevinos encontrados durante a operação no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)Alevinos encontrados durante a operação no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)
Segundo o Ibama, entre os principais males para o meio ambiente causado pela ação do grupo estão perda da biodiversidade e o desabastecimento para as comunidades indígenas e ribeirinhas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Prefeitura diz que Terminal Pesqueiro de Manaus será inaugurado até março

O prefeito Artur Neto anunciou na tarde desta sexta-feira (18) que o Terminal Pesqueiro de Manaus, localizado na Colônia Oliveira Machado, Zona Sul da cidade, será inaugurado até o fim de março, durante a Semana Santa. O anúncio foi feito após reunião com a diretoria da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fapesca).
“Nosso objetivo é apoiar os pescadores, trabalhar irmanado com a colônia e colocar para funcionar o terminal até a Semana Santa, que é o momento em que há um grande consumo de peixe pela população. As balsas estão funcionando muito precariamente e isso não é justo com a cidade, nem com quem trabalha no setor”, afirmou o prefeito.
Após a visita, Artur Neto solicitou um parecer da Procuradoria Geral do Município (PGM) que detectou que o funcionamento do terminal depende de um entendimento da prefeitura com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que atualmente possui os direitos sobre o terminal, o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU). “Temos duas possibilidades: a prefeitura assume a administração do terminal, ou faz uma gestão compartilhada com o Dnit. Estamos lutando pela primeira”, explicou.
O presidente da Fapesca, Walzenir Falcão, informou que a categoria procurou o prefeito para expor os problemas em relação ao desembarque e atracação das embarcações que atualmente são feitos de forma precária. “As balsas que temos hoje atendem precariamente o setor e não oferecem as condições necessárias para que chegue um peixe de qualidade à mesa do consumidor”, destacou.
Walzenir Falcão também ressaltou que a reunião com o prefeito foi muito positiva. “Saímos otimistas da conversa porque ele já nos deu encaminhamento quanto ao assunto e ofereceu espaço para iniciarmos as conversas”, completou.
No dia 8 de janeiro, Artur Neto visitou o complexo, juntamente com o titular da Secretaria Municipal de Empreendedorismo e Abastecimento, Jefferson Praia, para verificar as necessidades de reparos e aquisição de equipamentos. Quando inaugurado, o terminal deverá ter capacidade para armazenar 200 toneladas de pescado.
De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o Terminal Pesqueiro de Manaus foi concluído há mais de dois anos, mas nunca entrou em atividade. A obra, que custou R$ 20 milhões, chegou a ser embargada pela Justiça por falta de definição sobre a posse do terreno. Na administração anterior, o terminal seria repassado para o Ministério da Pesca e Aquicultura, mas o processo ainda não foi concluído devido ao impasse.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

No AM, ações para funcionamento de Terminal Pesqueiro são discutidas

Superintendente do Dnit visitou estrutura nesta segunda-feira (4).
Terminal está em poder da União e deverá ser repassado à prefeitura.


Do G1 AM
Superintendente do Dnit visitou o Terminal Pesqueiro de Manaus (Foto: Divulgação/Sempab)Superintendente do Dnit visitou o Terminal Pesqueiro de Manaus (Foto: Divulgação/Sempab)
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Afonso Lins, visitou, nesta segunda-feira (4), o Terminal Pesqueiro de Manaus. Ele discutiu com o titular da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab), Jefferson Praia, sobre os próximos passos a serem dados pelo Poder Executivo antes da estrutura ser colocada em funcionamento.
Lins explicou que o Terminal Pesqueiro encontra-se em poder da União, mas afirmou que quanto voltar à sede do Dnit deverá acionar os trâmites burocráticos para repassar a estrutura à Prefeitura de Manaus o quanto antes. "Fiquei impressionado com o que vi. Uma balsa nova como esta não pode ficar parada da forma que está. A ideia é repassar à cidade a responsabilidade ainda este ano para que possam ser realizadas as parcerias e equipar o local", afirmou o diretor.

Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), quando o Terminal Pesqueiro estiver em funcionamento, as câmaras frigoríficas deverão ter potencial para armazenar 200 toneladas de peixe. Com isso, a prefeitura pretende dar estrutura para que os vendedores possam oferecer pescado durante todo o ano em um preço mais acessível.
"A administração do terminal será feita de forma compartilhada, através de convênio entre a Prefeitura, Superintendência da Pesca e Associação de Pescadores. Queremos que o terminal funcione e bem. Para isso, vamos solicitar a ajuda de todos", disse Jefferson Praia.

Ministério da Pesca
A entrega do Terminal Pesqueiro é uma das prioridades da Prefeitura de Manaus. Na semana passada, prefeito Artur Neto foi ao Ministério da Pesca e Aquicultura, em Brasília, onde iniciou discussão para a liberação da balsa. "Conversei com o ministro Marcelo Crivella e ele garantiu desburocratizar todo este processo para que, enfim, o terminal pesqueiro seja entregue. Equipamentos como câmaras frigoríficas também serão comprados", assinalou Artur.

 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Batalhão apreende 830 quilos de pescado ilegal em feira de Manaus

A mercadoria foi doada a uma casa de apoio a imigrantes haitianos, segundo o Batalhão Ambiental

ACRITICA.COM

O Batalhão Ambiental está intensificando as fiscalizações em feiras da cidade para coibir a venda de pescado e carnes de caça sem procedência
O pescado foi doado para uma casa de apoio (Divulgação)
 
Homens do Batalhão Ambiental apreenderam, na manhã deste sábado, 830 quilos de pescado de procedência duvidosa durante uma operação de rotina na feira da Panair, Educandos, Zona Sul de Manaus. A mercadoria foi doada para duas casas de apoio a imigrantes haitianos, uma delas a Ama Haiti (Parque Dez, Zona Centro-Sul) e a outra um abrigo localizado no bairro no Santa Etelvina, Zona Norte.
Conforme informações do Batalhão, foram 500 quilos de pirarucu seco, 100 quilos de pirarucu fresco, 100 de pacu, 30 de aruanã e 100 de tambaqui. O valor da mercadoria não foi informado.
O pescado estava em bancas da feira, expostos para a venda e os feirantes responsáveis informaram que a pesca era oriunda de manejo. Contudo, não apresentaram nenhuma documentação que comprovasse a origem.
Eles não chegaram a ser autuados pelo Batalhão Ambiental porque deixaram o local durante a ação sem dar maiores explicações. A operação contou com a participação de nove militares e iniciou as 8h:30, encerrando às 13h deste sábado. O caso foi registrado no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

No AM, peixes de 100kg são achados em aquário de bar e dono é autuado





Pirarucus, tambaquis e quelônios eram criados sem licença ambiental.
Bar foi interditado por três instituições e notificado por outros dois órgãos.






Durante a fiscalização em bares e casas noturnas realizada nesta terça-feira (29), foi detectada prática de crime ambiental em um bar localizado no bairro Praça 14, Zona Sul de Manaus.


A informação é da Prefeitura de Manaus. O estabelecimento possuía um aquário com pirarucus, tambaquis e quelônios sem as devidas licenças ambientais.






Avaliação dos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) apontam que os dois pirarucus pesavam, pelo menos, 100kg cada. O peixe é protegido pela legislação ambiental desde 1991


.A Delegacia do Meio Ambiente (Dema) foi acionada para acompanhar o caso. O proprietário do estabelecimento foi conduzido à delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).


A pena para este tipo de crime varia de multa a um ano de prisão.O Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) também foi acionado e os peixes e quelônios devem ser removidos pelo órgão nesta quarta-feira (30).


Além disso, o bar foi interditado por três instituições diferentes. Pela Semmas, por não ter a licença ambiental, Secretaria de Finanças por não possuir o Alvará de Funcionamento e pelo Corpo de Bombeiros, por estar com a vistoria vencida.


O proprietário foi notificado também pelo Instituto de Planejamento Urbano por não possuir o habite-se, e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM) por não apresentar o responsável técnico pelo grupo gerador do estabelecimento, pela recarga dos extintores e o controle de pragas ter expirado.